USP-Leste, pela qualidade de vida
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USP-Leste, pela qualidade de vida
USP-Leste, pela qualidade de vida
Por Clarice Chiquetto
Os bairros do extremo da Zona Leste esperam uma transformação radical num prazo máximo de cinco anos: a instalação da USP-Leste já está provocando melhorias, o que só deve aumentar. Bares, restaurantes e novos empreendimentos já estão sendo construídos nas redondezas do novo campus da Universidade de São Paulo.
Pensada para ser a faculdade dos jovens da Zona Leste - uma pesquisa foi feita com a população da região para saber quais cursos interessavam aos moradores - a USP-Leste é vista com entusiasmo pelo superintendente da Distrital São Miguel da ACSP, José Parziale Rodrigues, um dos bairros mais próximos da nova universidade: “A USP, aliada ao término da avenida Jacu-Pêssego, que vai interligar estes bairros à rodovia Ayrton Senna, fará com que em quatro anos tenhamos uma nova região aqui, completamente mudada, com acesso mais tranqüilo, novos comércios e indústrias. Além disso, surgirá agitada vida noturna ao redor da faculdade”.
O superintendente da distrital Mooca, Antônio Viotto Netto, também aposta no desenvolvimento geral da infra-estrutura da região, hoje muito fraca: “Facilitar o acesso, com a Jacu-Pêssego, é bom, mas é preciso também melhorar a qualidade de vida no entorno da universidade e isso deve começar a ocorrer em breve”.
Marco Antônio Jorge, superintendente da Distrital Penha, ressalta ainda que, num futuro próximo, toda a Zona Leste deve ser favorecida. Ele conta, por exemplo, que está prevista a construção de uma estação de trem no centro da Penha para ligar o bairro à universidade.
Um boom imobiliário também deve ocorrer na opinião de Parziale Rodrigues. Ele usa como base o campus São Miguel da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), instalado na região há cerca de vinte anos: “Hoje, toda a região ao redor da faculdade é comercialmente ativa e tem vida noturna agitada. Antes não existia praticamente nada”.
Especialistas do mercado imobiliário concordam com os superintendentes. O diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), Luiz Paulo Pompéia, diz que o reflexo positivo no mercado imobiliário deve aparecer em dois anos, o período mínimo para novos empreendimentos, e abranger até dez quilômetros de distância: “Haverá liquidez das unidades residenciais e, conseqüentemente, outros tipos de ocupação vão chegar, como bares, papelarias, livrarias e supermercados. Deve ser desenvolvida uma infra-estrutura comercial e de serviços de apoio para atender à nova população, elevando a qualidade de vida".
Segundo ele, em um primeiro momento a presença da universidade vai desencadear especulação e, com o tempo, consolidar a valorização real dos imóveis, que pode chegar a 25% entre cinco e dez anos e até mesmo triplicar em duas décadas.
Viotto Netto também aposta que a USP vai contribuir no incremento geral da cultura na região leste: “O lado cultural daqui é muito fraco. Em alguns centros de bairros até existe um ou outro espetáculo, mas geralmente há pouca divulgação e falta de público. A USP vai provocar fortes mudanças, abrir oportunidades de trabalho e incentivar a cultura”. Ele destaca que a unidade Leste da Fatec, ali há quase quatro anos, será uma importante parceira da USP nessas mudanças.
Fonte: Diário do Comércio
Por Clarice Chiquetto
Os bairros do extremo da Zona Leste esperam uma transformação radical num prazo máximo de cinco anos: a instalação da USP-Leste já está provocando melhorias, o que só deve aumentar. Bares, restaurantes e novos empreendimentos já estão sendo construídos nas redondezas do novo campus da Universidade de São Paulo.
Pensada para ser a faculdade dos jovens da Zona Leste - uma pesquisa foi feita com a população da região para saber quais cursos interessavam aos moradores - a USP-Leste é vista com entusiasmo pelo superintendente da Distrital São Miguel da ACSP, José Parziale Rodrigues, um dos bairros mais próximos da nova universidade: “A USP, aliada ao término da avenida Jacu-Pêssego, que vai interligar estes bairros à rodovia Ayrton Senna, fará com que em quatro anos tenhamos uma nova região aqui, completamente mudada, com acesso mais tranqüilo, novos comércios e indústrias. Além disso, surgirá agitada vida noturna ao redor da faculdade”.
O superintendente da distrital Mooca, Antônio Viotto Netto, também aposta no desenvolvimento geral da infra-estrutura da região, hoje muito fraca: “Facilitar o acesso, com a Jacu-Pêssego, é bom, mas é preciso também melhorar a qualidade de vida no entorno da universidade e isso deve começar a ocorrer em breve”.
Marco Antônio Jorge, superintendente da Distrital Penha, ressalta ainda que, num futuro próximo, toda a Zona Leste deve ser favorecida. Ele conta, por exemplo, que está prevista a construção de uma estação de trem no centro da Penha para ligar o bairro à universidade.
Um boom imobiliário também deve ocorrer na opinião de Parziale Rodrigues. Ele usa como base o campus São Miguel da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), instalado na região há cerca de vinte anos: “Hoje, toda a região ao redor da faculdade é comercialmente ativa e tem vida noturna agitada. Antes não existia praticamente nada”.
Especialistas do mercado imobiliário concordam com os superintendentes. O diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), Luiz Paulo Pompéia, diz que o reflexo positivo no mercado imobiliário deve aparecer em dois anos, o período mínimo para novos empreendimentos, e abranger até dez quilômetros de distância: “Haverá liquidez das unidades residenciais e, conseqüentemente, outros tipos de ocupação vão chegar, como bares, papelarias, livrarias e supermercados. Deve ser desenvolvida uma infra-estrutura comercial e de serviços de apoio para atender à nova população, elevando a qualidade de vida".
Segundo ele, em um primeiro momento a presença da universidade vai desencadear especulação e, com o tempo, consolidar a valorização real dos imóveis, que pode chegar a 25% entre cinco e dez anos e até mesmo triplicar em duas décadas.
Viotto Netto também aposta que a USP vai contribuir no incremento geral da cultura na região leste: “O lado cultural daqui é muito fraco. Em alguns centros de bairros até existe um ou outro espetáculo, mas geralmente há pouca divulgação e falta de público. A USP vai provocar fortes mudanças, abrir oportunidades de trabalho e incentivar a cultura”. Ele destaca que a unidade Leste da Fatec, ali há quase quatro anos, será uma importante parceira da USP nessas mudanças.
Fonte: Diário do Comércio
Waldir- Convidado
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